Caixa de Surpresas Psicodélicas

Alguém trocou o nome do coração,

Eu sabia que as escadas da paralisia levavam ao tempo,

Corremos para um quebra-cabeças confusos com relógios,

Mas na hora ninguém via o rosto da causa aflita.

Criaram novamente um canto para os olhos,

E confeccionamos as revistas para a máscara,

O clone dançante caminhou rápido para o final,

Rindo para os surtos da trapaça.

Sabedoria na calma espantada pelo medo vítreo,

Rodando em torno de suspiros adormecidos no jardim,

Luzes piscando em ritmo de paranóia sem cessar,

Leva para o outro lado da janela.

Alguém abriu a caixa,

E lambeu os dedos,

Virou os olhos,

Lançou raios,

E mergulhou no abismo profundo frio e escuro do gosto de abandonar!

Alguém pisou no mito de alugar a morte para si,

Surgiu então o sádico,o lírico e o insano,

Todo o mundo parou e foi em uma direção ao vácuo quebrado,

Pelo fio colorido por gritos da ganância coletiva,

Vamos fugir do último juiz que surgiu abalando pensamento,

Não é pecado,não é nefasto,só pra dizer que não estamos cedendo.

Pulei para a nação dos loucos e não caí de novo,

Inventei a lei para assassinar o mudo dos dias iguais,

Eu não previa que a roda gigante sorveria em minhas mãos,

Um anjo transparente voou para o meu coração,

E contou o segredo de ficar nas pontas dos pés,

E sentir que o mundo já acabou...