Monstro pavoroso
Quieto, adormecido
mas lá encontrar-se
silencioso no enfadonho do meu ser
criatura soturna,
que machuca...
Não precisam de ti,
monstro pavoroso,
fere meu imo
suprindo-se dos meus
lamentos, de minha lagrimas.
Monstro de brado arrepiante
quando despertas em sua sanha
sega-me a razão,
aflora-te em minha pele
com veemência.
E assim tomado em
sua fúria faço-lhe fiel,
e cumpro-lhe a cobardia.,
apanhado de desonra
ponho-me a chorar.
E tu! Monstro pavoroso,
jubiloso de meus atos
em silêncio adormeces,
assim permaneces asilado
no enfadonho do meu ser.