Salve amigo urso...

O mar não tá pra peixe...

Inda mais se escabeche.

Anexe sem mais delonga: " fim de temporada ", senão vai sobrar pra tu.

Urutu abana o rabo na pedreira.

Feira de diversos já está no osso.

Fim do poço espelha a lama.

Chama da lareira dorme à brasa.

A casa cai e o espinho rasga.

Nesga do azar escorre pela brecha

Filha dessa pecha, não se esconde a estupidez.

Hora e vez do caos.

Hiláriedade do "cão da vida" já perdeu a graça.

Vazia a praça e silenciada a algazarra.

Garra da história vai cedendo ao baque.

E imenso o tédio dessas horas vagas.

Praga dos deuses, desdém desses magos

No beijo amargo do final da estrada.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 21/05/2011
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