ÉTICO E SELVAGEM
28.04.2007.Retoques, aprimoramentos, reparos e novidades
Em qualquer lugar é possível
Preferiria à beira dos frios lagos europeus
Nas escarpas escandinavas
Nas praias mediterrâneas
Nas bucólicas paisagens dos alpes suíços
Pois bem, novidades, brotam em qualquer lugar
Resultado de nossas buscas
Que seria da vida sem renovações, revoluções?!
Inquietantemente repouso entre bosques de minhas idealizações
Minhas coisas não param de crescer e adaptarem-se
Raptei-me a um quarto poeirento
Refutei as velhas coisas de dois anos atrás
Enjoei do DILEMA como vou enjoar nesse oceano agora
Joguei fora algumas idiotices e alguns suicídios parcelados
Novidades ligeiramente recentes, crescentes
“Que importa eu?” troquei por: “Que importa mais que EU?”
Que importa minha insatisfação quando a mesma se estende agora ao universal e contraditoriamente reaqueço minha lareira, não como conformação, mas com a leve noção de que, eu e o universal somos uma embaralhada compressão de predileções, quereres e poderes ético-selvagens.