Para Sempre
Com o despencar de minha velha vida, me seguro nos ramos da verdade... Esforço-me e volto ao topo novamente, avisto de longe a cidade que procuro...
O abismo faz separação em meu caminho, então pondero... Qual homem poderá voar?
Como Ícaro construo então meu sonho... Feito águia precipitada no despenhadeiro, estou a pressupor, calcular e forças renovar...
O minotauro existente quer me tragar, devorar!
Derrubarei árvores... Removerei pedras... Entrelaçarei cipós...
Farei pontes... Desembainharei espadas... Lançarei flechas... Farei Altares... Sacrificarei... Até que minhas asas despontem!
E perpetuamente voar... E na existência infinda para sempre ficar.