BARRICADA
03.03.1998
 
 
As coisas que se cansam
As coisas que se angustiam
O tempo que repete exaustivas reconsiderações
Tornam enfadonhas minhas músicas
Chega-se ao extremo e
Subjetivo é o extremo
 
Traça-se novo rumo
Meu rumo é um caminho largo e fácil
 
Coisas que chegam ao fim
As barricadas que já tanto pulamos
Não existe um fim na verdade
Aparentemente termina, se morre
Só os amantes sabem que não existe fim
A vida, o amor pela vida
O amor pela vida dos outros
O exaustivo compreende toda essa monotonia
Barricada também é monotonia
Vida são esses minutos que passei escrevendo
Palavras apenas comentam
Aumentam a altura dessas barricadas
 
 
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 18/05/2011
Código do texto: T2977517
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