NOVO NASCIMENTO
21.07.2008.
De repente, os tão citados 14 mil e poucos dias de meu pai
Eis que resvalo nos 13 mil! Faltam poucos...
Nova chance a Kant, 11 anos depois, Die Religion Innerhalb der Grenzen (A Religião nos Limites da Simples Razão)
Tenho 1000 dias e três minutos para os rumos diferentes e
Tudo já me é assim tão diferente que eu virei EU separado do EU placenta
Enfim...
Leite, marrom glacê, pão, manteiga pura e alguns biscoitos
Ah, os dentes que ele não arrancou e sou pai pela 3ª e pela 1ª vez!
Os “desejos reativos” de Veloso em 81 e seus “Apaches, Punks, Existencialistas...”
O trabalho que melhora
As pernas que não doem
As mulheres de Schopenhauer que preferem os homens entre 30 e 35!
“O apogeu da força geradora” e ainda consegui rir de uma outra sua ironia:
NOVA FORMA DE CUMPRIMENTAR: “Olá, companheiro de infortúnio!
Compagnon de misères! Soci malorum! My fellow-sufferer!
De Spinoza, a demonstração dos geômetras, antes de difícil compreensão:
Proposições, demonstrações, escólios, corolários, apêndices, capítulos, axiomas...
Depois amplamente mastigados quando saído da metafísica!
De Guzman de Alfarache de Mateo Aleman: “No es necesario, para que uno ame,
que pase distancia de tiempo, que siga discurso, ni haga elección, sino que com aquella primera y sola vista, concurran juntamente cierta correspondencia o consonância, o la que aça solemos vulgarmente decir, uma confrontación de sangre, y que por particular influxo suelen mover las estrellas.” (Não é necessário, para que alguém ame, que decorra muito tempo, que se faça reflexão e nem escolha, basta que, naquele primeiro e único olhar, ocorra certa correspondência ou consonância, ou aquilo que costumamos vulgarmente designar como uma simpatia de sangue, e que com um particular influxo move as estrelas.)
Assim fora com o poeta e Isabel...
O “estranho” Fedro tão “estranho” quanto Esopo onde gostei também do latim:
“Quamvis in ipsa paene natus sim schola.” (Nasci em uma grande escola)
Comte e Rousseau que vem chegando e Voltaire que sempre esteve, acho...
Aquele canto de boca nietchiniano, com ar de desprezo por tudo
Aquele sorriso quase infantil que embala um bebê em seus 6 quilogramas
Novamente Radiohead e as teclas do computador: incursões!
A repetida eletricidade de Botafogo, num corpo agora centrado
Num cérebro em vislumbre besta de boca entreaberta que baba
No fôlego que retorna
Nas palavras de Jesus: “Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo não poderá ver o Reino de Deus.”