LHE DOU QUASE TUDO QUE TENHO
08.09.2006.As coisas que eu paro
As coisas que eu faço supor
Minhas nuvens que são de algodão
Meu azul que é quase uma aquarela e
Eu
Eu preciso de mim
Acima de todas as coisas eu preciso de mim
Preciso desse encontro
Liberdade maior que essa não há: conhecer-se
Dê-me o direito de saber quem sou
Lhe dou “quase” tudo que tenho
As coisas que eu paro
As coisas que eu faço supor
Meus chãos vibram sobre um oratório
Nem sei se é notório todo o meu saber e
Eu
Eu preciso de mim
Acima da ética e da moral
Preciso desse infortúnio
Plenamente vivo se sente quando se conhece
Facilite-me a alforria de meu conhecimento
Lhe dou “quase” tudo que tenho