CHEGANDO A HORA DO RECOMEÇO
19.10.2008.
 
 
 
Quando é que tudo acaba?
Primeiramente, o que seria o tudo?
Em segundo, o que seria o fim?
A vida? O fôlego? O sonho?
O suicídio? A morte natural? A separação?
Para cada pele um tato!
 
Quando é que erramos completamente?
Primeiramente, o que seria o erro?
Em segundo, o que seria o completo?
O pecado? O pensamento? A palavra?
Toda a ação? Todo o agir? Todo o fazer?
Para cada olho uma visão!
 
Prismas...
 
Dessa vez não vou te culpar tanto
Ainda que tenha sido dessa a única vez que errastes
Defender-te-ei errado até que te acertes
Quando certo, até de perto sairei
Se aprimorares teu pecar, te parabenizarei
Em alguma coisa evoluístes
Chega de cruzes e pregos
Chega de trinta moedas e beijo na testa
 
Prismas...
 
Concluí que nada se conclui, novamente
Certamente amanhã, se houver amanhã
Outros temporais, febres e delírios
Outro sonho, projeto e ação
Outra vida, outra história
Até que se acerte em jeito e harmonia
Até que se acerte em peito e simpatia
 
Recomeços
Conheço-me!
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 09/05/2011
Código do texto: T2958301
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