Despertar
Peixes no aquário,
Roupas no armário.
Eu em mim.
De você pouco resta,
O sol invade pela fresta.
Risca o chão, estica os dedos
no colchao, alcança meus pés.
Acordes passarinhos eclodem nos ninhos,
festejando a manhã.
lembranças amarrotadas.
Memória gasta,
Mancha, borrão.
Saudades? Não!
Exorcismo.
Beijo cínico,
Vinco na testa.
Abro a janela
o mundo em festa agoniza.
Rua em buracos,
Bueiros sem tampas,
A mão melada da criança
mela a vitrine sem pompas.
O sol canta em sí bemol,
Esquenta a rua
E apopulação desfila seminua,
desmazelada.
Peixes no aquário,
Sou capricórnio,
você balança,
Oscila.
Como a onda que não comporta o aquário,
Como o rosto sem criança.
Passarinhos partem dos ninhos
em revoada.
No armário roupas rotas, mais nada.
De você nenhuma lembrança.
Saio da janela,
o mundo disfarça.
O sol risca o céu,
vira pincél,
pinta em tom pastel uma,nuvem querubim.
Saio do armário,
Cubro o aquário,
Volto para a cama,
Fecho os olhos...
Desperto em mim.
Peixes no aquário,
Roupas no armário.
Eu em mim.
De você pouco resta,
O sol invade pela fresta.
Risca o chão, estica os dedos
no colchao, alcança meus pés.
Acordes passarinhos eclodem nos ninhos,
festejando a manhã.
lembranças amarrotadas.
Memória gasta,
Mancha, borrão.
Saudades? Não!
Exorcismo.
Beijo cínico,
Vinco na testa.
Abro a janela
o mundo em festa agoniza.
Rua em buracos,
Bueiros sem tampas,
A mão melada da criança
mela a vitrine sem pompas.
O sol canta em sí bemol,
Esquenta a rua
E apopulação desfila seminua,
desmazelada.
Peixes no aquário,
Sou capricórnio,
você balança,
Oscila.
Como a onda que não comporta o aquário,
Como o rosto sem criança.
Passarinhos partem dos ninhos
em revoada.
No armário roupas rotas, mais nada.
De você nenhuma lembrança.
Saio da janela,
o mundo disfarça.
O sol risca o céu,
vira pincél,
pinta em tom pastel uma,nuvem querubim.
Saio do armário,
Cubro o aquário,
Volto para a cama,
Fecho os olhos...
Desperto em mim.