______O pouso Seráfico______
Uma tórrida intempérie s´inflama
Sob os férvidos lumaréis do Paraíso
E as asas quiméricas se profanam
Deste ríspido serafim celestino
Envolto pelas brumas de sua magia
Magnânimo ser de cândidos sentidos
Se perde adulterado pela idolatria
Envereda-se a tortuosas terras sofridas
Entre buscas internas e lutas eternais
O guerreiro brande sua espada diamantina
Estendendo-se a universos surreais
Derrotando as bestas e quimeras serpentinas
Em seu voo dantesco queima tuas plumas
Aos rasantes pousos de sua idas e vindas
Quedando-se trôpego a esta lida plúmbea
Humanizando-se, ínfimo, ao cálice da vida