PaLavRaS, LaVraS da MenTe...
desta demente que mente de si,
não PaRa si... se ll.PaRa.BoLiKa.ll
Nascida em um tempo não meu
Criada em um mundo não meu
Falara versos tão nossos...
Menina CLaRa - alada entre letras
Esvoaçante como as rendas brancas das janelas
Daquelas cidadelas praianas de seus sonhos...
Meniña que nina no verso,
... moleca da breca, levada por si só.
Vinda ao mundo de uma labareda ardo.ll.RoSa.ll.
Sob a égide do fogo, embalada por Marte...
Convulsiva de palavras, impulsiva de ideias...
Co.ll.mandante.ll. de suas rimas imperfeitas...
Falara tanto... tanto...
De desejos, medos, pavores,
De suores, ardores e flores...
Falara de tudo e de nada
Criando tudoS e nadaS que per.ll.TurBaRaM.ll.
Porque é a meniña que brinca com sentenças
É a meniña que pede o colo do poema (simétrico ou não)
E ela não precisa de métrica, sequer aprovação...
Ela não ouve(h), ela HÁ.
E não há tempo ou particípios nulos que a derrubem...
Ela se derrama sem medo da mácula...
E mesmo que esta criança fale sozinha
Com linha torta ou metáforas impossíveis
Falará de si eM TuDo. Pois, não esconde pó sob o tapete...
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Não existo em mim por desejar existir
E muito menos neste mundo - em que tu estás também - por desejar fazer parte dele.
Mas, se o meu existir - além de a mim - a ti incomoda tanto... sinto muito...
"VAI RECLAMAR COM DEUS!" *
(*Racionais Mc'S)
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