Poeiras
Minha cabeça baila sobre as nuvens.
As chamadas do acaso me fazem saltear à cerca do vazio.
Grade de estrelas,
Mundo de farrapos.
Brisas suspiram nos ouvidos do rio.
As águas nas pedras de bilhar,
De trapo.
Caminhos tenebrosos a jorrar calado.
Os sons da noite se mesclam no alvorecer
O meu passeio nas folhagens de um bem alado,
Só estimula aos brios ensurdecer.
Aos quatros cantos de mãos acenando,
Nossos felizardos troncos rumo à liberdade.
Amados vamos no céu navegando...
Sobre passos,
Dançando na ambigüidade.
Então vamos amante,
Na satisfação de meu setembro...
No sorriso,
Um espelho de luz.
No olhar,
Um vasto vivendo.
Na alma destas poeiras azuis.