PALAVRAS INCOMPLETAS
O limiar do poema alcança o coração de cada um de nós
voa entre montanhas
voa pra mim
e agora vai mais longe...
faz morada no seu sentimento.
Abrem-se as portas, as janelas e os olhos
e a poesia vai perseguindo distâncias
abandonando cidades desertas
e agora, com a mente completamente aberta
desperta
entre as estrelas da eternidade do fim.
Rangem-se os dentes,
escrita perfeita desde o princípio dos tempos.
O homem mais bruto teve sua origem
vasculhando princípios
perpetuando raízes
justificando a invisibilidade das palavras,
valor da existência de cada um de nós.
Sinto no ar a rugosidade das palavras escritas
adentra meu ser
aguça minha percepção
e a sensibilidade da minha alma.
As palavras vieram para mim
na evidência da confluência
dos universos paralelos
sobreviveram as rimas,
os versos singelos
e os encantamentos
das belezas das atrizes e das obras-primas.
Em meu peito uma aflição
debruçada no tempo
como o feto que desesperadamente quer nascer no solo quente
úmido
e a liberdade é alcançada no acaso.
Distraio-me às vezes olhando os ponteiros do relógio
a lua sublinha sempre o grande movimento
e da caneta escapam versos
detonam cores do espectro universal.
Meus lábios regem os elementos
sangram poemas pelos cantos da boca,
inexplicáveis temas
tudo que falta ainda dizer
enigmas e matérias em forma teatral.
Tento ainda num gesto brusco
derrubar o silêncio
modificar a magia que emana das formas existentes.
Será que as próximas perfeitas gerações
escreverão o texto que nunca termina
ou concluirão o poema
ou distribuirão emoções
e através dos próprios fragmentos,
crônicas, idéias e declarações,
irão completar o poema da vida?
O que falta ainda dizer temos que polir das pedras...
wildon
09/04/2011
O limiar do poema alcança o coração de cada um de nós
voa entre montanhas
voa pra mim
e agora vai mais longe...
faz morada no seu sentimento.
Abrem-se as portas, as janelas e os olhos
e a poesia vai perseguindo distâncias
abandonando cidades desertas
e agora, com a mente completamente aberta
desperta
entre as estrelas da eternidade do fim.
Rangem-se os dentes,
escrita perfeita desde o princípio dos tempos.
O homem mais bruto teve sua origem
vasculhando princípios
perpetuando raízes
justificando a invisibilidade das palavras,
valor da existência de cada um de nós.
Sinto no ar a rugosidade das palavras escritas
adentra meu ser
aguça minha percepção
e a sensibilidade da minha alma.
As palavras vieram para mim
na evidência da confluência
dos universos paralelos
sobreviveram as rimas,
os versos singelos
e os encantamentos
das belezas das atrizes e das obras-primas.
Em meu peito uma aflição
debruçada no tempo
como o feto que desesperadamente quer nascer no solo quente
úmido
e a liberdade é alcançada no acaso.
Distraio-me às vezes olhando os ponteiros do relógio
a lua sublinha sempre o grande movimento
e da caneta escapam versos
detonam cores do espectro universal.
Meus lábios regem os elementos
sangram poemas pelos cantos da boca,
inexplicáveis temas
tudo que falta ainda dizer
enigmas e matérias em forma teatral.
Tento ainda num gesto brusco
derrubar o silêncio
modificar a magia que emana das formas existentes.
Será que as próximas perfeitas gerações
escreverão o texto que nunca termina
ou concluirão o poema
ou distribuirão emoções
e através dos próprios fragmentos,
crônicas, idéias e declarações,
irão completar o poema da vida?
O que falta ainda dizer temos que polir das pedras...
wildon
09/04/2011