RIOS NOVOS
Os rios renascem, filhos eternos
A lavar a alma do homem,
Nunca o mesmo;
O olhar do alto, espelho pendurado
Nos pregos da memória
Tela a secar no varal
Sem sol,
Pintor a colorir de imagem
Sua cor, sem som
A cantar na boca do rio novo.
Os rios renascem, filhos eternos
A lavar a alma do homem,
Nunca o mesmo;
O olhar do alto, espelho pendurado
Nos pregos da memória
Tela a secar no varal
Sem sol,
Pintor a colorir de imagem
Sua cor, sem som
A cantar na boca do rio novo.