A arte da viajosidade, vendo que a questão não é essa, procura qual é o ponto do ponto a ser analisado. E chama um oftalmologista, para que tudo se torne mais claro.

O ponto do ponto

O oftalmologista da alma
Ao analisar a vista sem pontos
Do dandy interiormente candy


Pergunta ao cardiologista
Se algo nele falta, ao ponto
De que em sua vista
Nada há de cintilante

E se vê (em) devaneios da mente.

Vê-se Escarlateados pingos
De sangue nobre aos respingos
Pingados repetidamente (pingos)
Sobre o chão do campo de batalha.

Vê-se a personificação do limbo
Em  formas e curvas sensuais
Sedução levando a lúxuria
Mandando círculo abaixo

Desejos carnais.

Viu o oftalmologista
Que o ponto de vista
Da vista dependia,
depende também do ponto.

E contou, e ganhou um ponto
e viu que o ponto era tristeza
por falta de amor correpondido
E viu que o ponto era redondo.

Essa era a principal beleza.
E retornou ao começo do ciclo.
Viu que aquele não era o ponto.


Dija Darkdija, criador da arte da viajosidade [ounão]