MEU AMOR VAMPIRO (Góticos)
Nesta janela a meia noite eu afoita espero,
O meu vampiro que virá para fazer amor,
Sei o quanto este louco desejo é sincero,
Desde a sua primeira mordida em pavor...
Fico aqui vislumbrando a enorme mãe lua prateada,
Que com a sua força me dá um entusiasmo sensual,
Sinto a brisa fresca no meu corpo, ela vem me beijar,
Levando ao longe meu perfume de mulher desejada;
É quando chega o meu homem vampiro magistral,
Em sua negra capa que me atiça e faz-me alucinar.
Ah! Doce vampiro que me beija ardentemente em lábios vinho,
Ergue-me do chão e me atira na cama em seus fortes abraços,
Despe-me das peças íntimas com os seus caninos bem afiados,
Faz dos roxos lençóis e dos travesseiros o nosso gótico ninho.
Perfura-me a jugular, toma meu sangue para te livrar cansaços,
Lambes o que escorreu em volúpia, são os sinais apaixonados.
Sentimos os corpos já nús, em uma sinfonia dos animais da noite,
Onde a coruja dita sabiamente as regras, num canto que te arrepia,
Os uivos dos coiotes se misturam aos sons da nossa entrega sexual,
Dentro desta excitação não há uma viva alma que se corte no açoite,
Numa ceifa dentro do coração, que embriagado de emoção contagia,
Onde a colheita é amor que sinto, deste meu bem que me traz o mal.
Tu és um precioso vampiro enlevado e desejado pelo meu encanto...
Me leve longe nesta deliciosa loucura, da sua capa faça nosso manto,
Vamos ser eternos entre a vida e a morte, entre o sangue e nossa paixão.
Faremos amor todas às noites, e no raiar dos dias eu vigiarei o seu caixão.