C(r)omossomos?
 
Cromo na silhueta tua
Pincel traduzindo metáforas nossas!
Como não ser de toda a procura que é nua,
A fronteira dos verbos travestidos em luz?
 
Cromo é essa delicada paz que se aninha
Entre o belo escaldante do teu invento,
Correndo veias e sustenidos, promovendo ventos
Encantos entrelaçados, coisas do meu pensamento...
 
C(r)omossomos exibindo nossos delírios infantes
Os criadouros dos amantes e poetas em transe!
Como somos?
Somos inteiros!  Fotografia do cerne,
Nomeando íris e paladares,
Como somos?
Eu e você...
Somos todas as possibilidades
Cardíacas, celestiais, intergaláticas
E, além de tudo o que formamos,
Reverenciamos a vida em vários altares!
 
 
 
Cristina Jordano
Enviado por Cristina Jordano em 03/04/2011
Reeditado em 04/04/2011
Código do texto: T2888170
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