C(r)omossomos?
Cromo na silhueta tua
Pincel traduzindo metáforas nossas!
Como não ser de toda a procura que é nua,
A fronteira dos verbos travestidos em luz?
Cromo é essa delicada paz que se aninha
Entre o belo escaldante do teu invento,
Correndo veias e sustenidos, promovendo ventos
Encantos entrelaçados, coisas do meu pensamento...
C(r)omossomos exibindo nossos delírios infantes
Os criadouros dos amantes e poetas em transe!
Como somos?
Somos inteiros! Fotografia do cerne,
Nomeando íris e paladares,
Como somos?
Eu e você...
Somos todas as possibilidades
Cardíacas, celestiais, intergaláticas
E, além de tudo o que formamos,
Reverenciamos a vida em vários altares!