Alma das Coisas
O sentido reluz engraçado,
Absorto
Miragens que energem sutis inocências
Tornam-se amantes de vivência,
- Quietos gafanhotos...
O trono é único,
Gastado por toda a eternidade.
- Patos afogueados raros...
À deriva de magnitude,
Ilustração.
- Sapos agachados bravos...
À tocaia de insetos reis,
De nação.
- Pedras caninas raivosas...
Esconjurada de cara ardida,
Babada.
- Selvas compridas alucinógenas...
Dos barros bons,
Esconderijo é jornada.
... São ditos fantasmas de corpos animados,
No rugir certeiro e silencioso do tempo.
Casualmente em estados abonados...
Habita em moradas sagradas.
– O irmão e presunçoso vento.