Do enigma...
Se sem mais, só sonho, o instante
Pós trá-la-lás da doidice
Regue o seu caminho errante
De teimosia ou sandice
Auspicie-se um futuro
Devir da réstia luzente
Ao olhar por trás do muro
Seja luz, negro horizonte...
E o céu adjascente...
Num riso farto e carnudo,
Seja alegria vertente.
Quiçá no salto fecundo
Do abismo, rito assente,
Prova de fé no absurdo.