A bela e o pânico

Autor: Daniel Fiuza

05/07/2010

Quando a vi elegante e rara, um elo magnético

em barroco cálice, se perpetuou em distintos

pensamentos...

Uma imagem sinuosa, em fulgor encantador,

se formou com ênfase emocional, ao impossível

sentimento.

O dogmático homem vislumbrando a deusa,

na camuflagem magnética e colossal, ao inatingível e maravilhoso;

O bailado frenético abrangente, despertava a dádiva

do pecado, o afã competia censurável em conflitos

perigosos.

A âncora belicosa afundava, em excessos e contradições,

adornando a mente claustra, em cisma pragmático e

complacente, desempenhando o papel emocional, em analogia mítica,

no encantamento místico da sensível dama intocável e comovente.

Afagos metafísicos, carinhos cósmicos, em surrealísticos

deslumbramentos, suspiros empíricos, em periclitantes segredos.

O fulgor maquiavélico, um drama medieval em profusão,

nessa magia de curvas perfumadas, me excitava tenebroso medo.