Ações frontais
Qual vontade deu de gritar?
Qual piedade de um deus de cantar?
No entanto será nossa voz a eternidade sonora,
Numa garganta que grita canora,
Numa diáspora de nós mesmos,
Feitas por esporas que expressam controles sobre todos.
Piedades aos momentos...
E desses ensejos desejos,
Sentidos míticos que revelam olhares sobre os mortais.
Decisões finais aos fiéis pavores,
Tratores que rastelam em quatro
Atores de um Otelo teatro,
Vidros que quebram sobre as cabeças de nós; pescadores...
Outros dias foram assim!
Vigiados do começo ao fim.
Sem motores para carregar as almas,
Dores que maiores geram a calma,
Da paz apavorada de janeiro,
Um terço do sentimento que chegou a março.
Formaram chuvas deslizadas no capim,
E do maestro que extraditou notas
Um pintor que fez tela com carmim.