A DIETA DOS GIRASSÓIS

Criva em covas uma opaca tez, carcaça

E um "douro" dorso nu.

A mulher molhada e a dança sobre o fio navalha!...

Alma que se cansa e se perde o espaço em meio a dança.

Um lindo touro e a jugular do espasmo medra diante a relva

De nós!

Não quero ocultar o palácio de minhas Valquírias.

Não existo, não estou e desligo o telefone!...

As máquinas se perdem nas guerras.

As vís trovas se cantam para tontos serafins.

Uma nova hora pra se esperar o nunca e um sempre.

Estou com fome do girassóis das aves pra ser feliz

E não pensar!

Tenho um plano escondido na sombra.

Ponho em prática e te encontro não me esperando!

A paz vem do sal da terra inssosa, a mennia brinca

De faz de conta e acontece o turbilhão de sombras

Formando nuvens que me acalantam até que me esqueçam.

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(http://reinodalira.wordpress.com)