Nonsense Estomacal

És sabido do fascínio pelo latrocínio

O roubo alimentício, seguido dos vestígios chuviscados

Eis que colossos, a sensibilidade do século XXI

Esquizóide? Lírico. Nada como degustar dedos avermelhados

CAVALOS! Trabucos armam-se diabretando as muralhas movediças

Onomatopéia. Dedicado trabalho expurgado à desforra

Há a questão dos hidrocarbonetos erotizados (não, nada de alcachofra)

O impulso, mais senil, excessos pra cobrir as consequências dos excedentes

Coma auto-induzido soa viável dentro do princípio diário

Aceitação. Querem que sejas um ornitorrinco, roliço de bicos

Não! Serás mais, iconoclástico, a arte que exprime a uniformidade, sugere subversão

E acredite, essa foi a melhor definição

Bulimia desenha tal necessidade, nem por isso a consideramos arte

Eis que eclode, expande, todos esses amantes dos bons contornos bem delineados

Do que é belo e do qual é errado

Seis horas, trânsito lotado, o azedume emerge violáceo

O controle é perdido, mais uma poça em flutuação do galináceo