SURREALIDADE
Beijar as têmporas dessa
Lua alada de cavalos e cavaleiros!
Matar o dragão que habita dentro
De minha lingua de fogo...
Que cospe gelo em tua proposta
Desse aquecimento corporal,
Febre de desejos,
Trovejando palavras aos teus
Ouvidos surdos de amor!
Esta madrugada fria parece
Uma velha caduca a repetir
Insanamente que já estou morto...
E assim renasço dentro desse
Mergulho fundo de minh'alma,
Assombrada,
Dolorosamente azeda e doce,
Antagonismos dessa vida
Vivida assim,
Em pleno vôo
Perdido fora
De ti...
Beijar as têmporas dessa
Lua alada de cavalos e cavaleiros!
Matar o dragão que habita dentro
De minha lingua de fogo...
Que cospe gelo em tua proposta
Desse aquecimento corporal,
Febre de desejos,
Trovejando palavras aos teus
Ouvidos surdos de amor!
Esta madrugada fria parece
Uma velha caduca a repetir
Insanamente que já estou morto...
E assim renasço dentro desse
Mergulho fundo de minh'alma,
Assombrada,
Dolorosamente azeda e doce,
Antagonismos dessa vida
Vivida assim,
Em pleno vôo
Perdido fora
De ti...