‡?Musical.IDADE?‡
Toma est´alma derruída
Presa n´arrimo sonoro
Insânia anátema varrida
A este coração simplório
Sonidos externos cá ouço
Vindos de seu imo feminil
Meu grito se cala ao esboço
Da mia vida estultícia e vil
Paro e me deparo ao parvo
Letras ígneas deste poetar
Sinfônicas idas ao Báratro
Serei, algum dia, um doce salutar?
Mas d´alma s´ocult´a vida
E os mistérios recônditos dela
Urdindo as lamúrias, as feridas
Exórdio da chaga aberta
Das lágrimas vivificam o olhar
Exumando o sepulcro do ser
Efêmeros mergulhos ao findar
Os momentos d´amor apetecer
Viver, é a musicalidade dos acordes
Ora desafinamos, ora sinfonizamos
Desarraigamos dos delgados fiordes
E em mares negrumes, desembocamos
Sepulto-m´então n´alguma cripta
Flamejando à luz oculta de meu ser
Jazido no catre da vida cíclica
Fenecend´ao delirar e ao empalidecer
°°°A dualidade imparcial e iminente, faz-me ir do meu Inferno ao meu Paraíso, em milésimos de segundos°°°
C entelha
Í gnota
C asada ao
L ânguido e
I lógico
C atabolismo da
A alma... e assim (sobre)vivo a mim e a esta parvoíce que se chama
M edonha escola
U nida ao
N ada e
D erivada do
O rbe etérico!