‡?Musical.IDADE?‡

Toma est´alma derruída

Presa n´arrimo sonoro

Insânia anátema varrida

A este coração simplório

Sonidos externos cá ouço

Vindos de seu imo feminil

Meu grito se cala ao esboço

Da mia vida estultícia e vil

Paro e me deparo ao parvo

Letras ígneas deste poetar

Sinfônicas idas ao Báratro

Serei, algum dia, um doce salutar?

Mas d´alma s´ocult´a vida

E os mistérios recônditos dela

Urdindo as lamúrias, as feridas

Exórdio da chaga aberta

Das lágrimas vivificam o olhar

Exumando o sepulcro do ser

Efêmeros mergulhos ao findar

Os momentos d´amor apetecer

Viver, é a musicalidade dos acordes

Ora desafinamos, ora sinfonizamos

Desarraigamos dos delgados fiordes

E em mares negrumes, desembocamos

Sepulto-m´então n´alguma cripta

Flamejando à luz oculta de meu ser

Jazido no catre da vida cíclica

Fenecend´ao delirar e ao empalidecer

°°°A dualidade imparcial e iminente, faz-me ir do meu Inferno ao meu Paraíso, em milésimos de segundos°°°

C entelha

Í gnota

C asada ao

L ânguido e

I lógico

C atabolismo da

A alma... e assim (sobre)vivo a mim e a esta parvoíce que se chama

M edonha escola

U nida ao

N ada e

D erivada do

O rbe etérico!

Tiago Tzepesch
Enviado por Tiago Tzepesch em 10/03/2011
Código do texto: T2839076
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