APOCALIPSE

Estão abertos os portais dos céus,

Sobre a telha de nossas cabeças flamejantes,

Pelo sol torturante a carbonizar minha liberdade.

Lâmina rompida em chama ardente onde

Nela será sugada toda bondade,

E expurgado todos os pecados da humanidade.

E sob nossos pés Cérbero,

Guarda os portões do inferno

Na ancia por, entregar a Hades,

As almas a fenecer em lamento eterno;

Pela angústia de seus ínfimos desejos

Antes passados por terra.

A aqueles que em vida

Cultivaram a tolerância

Serão salvos por um cavaleiro

Em seu cavalo alado com selas douradas e,

Armado por um arco de flechas ferventes.

Em uma das mãos, repousa a harpa divina e,

Só quando o mensageiro da luz tocar - lá,

Brilhará até o firmamento uma estrada de luz,

Que ira luzir como os mais puros cristais,

E Deus despertará de seu sono

Para, acolher seus filhos de barro.

Aqueles que ficarem o lamento eterno

E a escuridão do mundo inferior o tomará.

Virá do centro da terra, levantado

Pela cratera exposta no decolar

De um anjo negro e viçoso, a baforada

E a quentura infernal.

De olhos vermelhos e, armado com seu tridente

Molhado pelo veneno

Da serpente enganadora do Éden,

Aquele que é caído arrebatará

Todas as almas teimosas nas

Virtudes de Jeová.

E então estará pelo choro e tortura

Dos pecadores

E, pela paz e alegria dos fiéis,

Instaurado o apocalipse.

Bruno Lima
Enviado por Bruno Lima em 08/03/2011
Código do texto: T2835322
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