Liberte-se
O prazer do vício é como água morna
Muito já vos preveni a esse respeito
Que herói ao Hades vai e lúcido retorna?
Aquele do mais nobre sangue já feito
O que há no espelho, nenhum pecador sabe
Não virou monstro quem outrora o caçava?
Do que se diz bom, há mais mau que se gabe
Pois se hoje rasteja, vôo altivo antes alçava
Vosso prazer bom seria, se veneno não fosse
Prisão sem portas, mas uma vez lá quem sairá?
Virastes deuses, o gosto da morte ameno e doce
Mas este deus ébrio, do alto, pelo hybris cairá