INTERNETÊS
Em uma era tão confusa,
com versos e prosas digitais.
Os poetas grandes e antigos,
ficariam pasmos
com o bit e terabyts.
Tudo ocorre muito rápido,
a futilidade torna infrutífera a nossa língua.
Rica e forte são as vitaminas,
dadas aos montes a nossa juventude senil!
Drummond na internet escreveria:
“Eu ñ sabia q a mha história era + bonita dk a d Robson Cruzoé”,
Oswald de Andrade zombaria:
"Naum há luta nem terra d vocações acadêmicas. Á só fardas. Os futuristas eh os outros".
Fernando pessoa assim diria:
“Td vale a pena qd a alma ñ eh pequena”!
Até Manuel Bandeira hastearia sua bandeira,
em poesias online nas salas de bate papo!
Mas, posso ser eu.
Um moço jovem a escrever!
Rindo... kakakaka... Ou zombando... huahauahu...
Querendo o Internetês viver!
Os gramáticos já estão armados
Preparados à “Guerra Final”
Com rajadas de verbos, desinência,
Regência e ortografia oficial!
Todavia, não é utopia dizer,
Letras e regras não dão alegria.
A vida é a verdadeira poesia!
Axu q vamos renascer...