PESADELOS ( Poema original de 06 de agosto de 1984)
Em árvore
de funesta
copa
respira
às avessas
pássaro
sem norte
nem oriente
a olhar
a voos.
Lua de outros mundos
sulca crateras
na planície do sono.
O sonho se ri de nós
nos seus
abomináveis espelhos.
Invariável
o dia acorda
bêbado
O olhar pousa
assombrado
nas paisagens
em branco
do Deus desaparecido.
Poema original de 06 de agosto de 1984, neste momento totalmente reescrito.