SEM SENTIDO

Quando penso que fui gente
Quando penso que fui eu
Quando penso que fui tua
Parece-me transgressão
 
Essa doce insanidade
Que me fez viver sofrendo
Banhada nessa saudade
Em ver os dias morrendo
 
Perco-me agora em lembranças
Em quimeras, em soslaios.
Coração busca a bonança
E o corpo sofre desmaios
 
Não há livro a ensinar
Lenda a desmistificar
Oração a não rezar
Lágrimas a não chorar
 
 
Dia a dia forjo a vida
Redesenhando o sorriso
Cicatrizo essa ferida
Pois que viver é preciso!

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INEZTEVES
Enviado por INEZTEVES em 14/02/2011
Código do texto: T2790605
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