Sonhos do Imaginário
Listar com arquivos sérios,
instar com superfícies inalteradas,
vestir-se de pétalas de rosas
para exalar perfume floral.
Soprar o pó do chão
para criar tempestade instável.
Alternar fraseologia e relicário,
três vezes você pula do alto
e não cai,
fica a flutuar por aí,
sem ter nada pra fazer.
Esperar um momento para relacionar amor com calor,
e então, ter a chance de ocupar-se
de ideologia cerceada de idiossincrassia.
Requerer do mundo
a chance e o motivo pelo qual estás aqui.
Surrealizar a noção do espaço
e abrir o luar e beber drink lunático
que sideralmente te torna mais poético.
Ir durmir e acordar nas ondas solares
dourando a epiderme que pede alívio.
Cair na mais espessa alfombra que se tem notícia
e daí por diante ter de novo a chance de listar
sonhos do imaginário
e do plano astral.
Radical...