Dança entre os deuses
Dança entre os deuses
Por onde passa o toque de nosso amor-desejo
Reerguido forte, castelo-beijo
Onde todos fazem morada
Em forma de verso nesta toada
VILI detém a marca de nossa emoção
DEMÉTER fertiliza a renovada união
Penduras, AFRODITE... Suas sandálias
Anos em luz, viagem náutica
Junto ao meu alforje... PERSEU
Corramos aos ventos que ODIM prometeu
ÉOLO em toda carne assim os enviou
DAKSHA na lua, rasgado poema, dançou
Ondas sábias, caídas de GANESHA
LAKSHMI lança suas belas madeixas
FREIA em deleites, sopranos de dama
VÍDAR mantém-se altivo, pós declínio
Vendaval sem mácula de NJORD... Fascínio
SKADI... Em esposa beleza, a ti não faz sombra
LOKI desenha segredos, cama pronta
KALI desenha a natureza de seu cosmo
Bordando quimeras e cosmos
Doce sonho, sopro de temporal
E Stonehenge é nosso quintal...
PS I.: Víli para os germânicos, era um dos Aesir, filho de Bestla e Borr na mitologia nórdica. Seus irmãos eram Ve e Odin. Ele era conhecido por ter dado à humanidade os dons da emoção, sentimentos e pensamentos.
No poema Völuspá, Hoenir e Lóðurr auxiliaram Odin a criar Ask e Embla, respectivamente o primeiro homem e mulher. Mas no poema Gylfaginning, afirma-se que os auxiliares na criação foram Vili e Ve. Como Snorri Sturluson, autor de Gylfaginning conhecia Völuspá, é possível que Hoenir fosse um outro nome de Vili.