Criação

Plantam-se flores em jardim

de pouco espaço,

a esperar que alcancem

os campos extensos e férteis,

das lembranças e insights,

intuição ou discernimento,

que alimentam a vértebra

dos inquietos versos espalhados.

Nervuram-se folhas

pela chão afora,

sem sentido algum,

preenchem o vazio

que não é meu ou seu,

quem sabe nosso...

E nessa loucura de dizer o nada,

criam-se mundos na retina

iluminada, instala-se o caos.

O sinal das escolhas

a oferecer poesia e

a cada guia um

um valor final.