Birrei, vi ouro!
Deus um dia passeou
e trouxe nestas paragens
pastos que em frescor florescem,
suas sementes desabrocharem.
Amou também bem
verdade em toda parte, rochas
em fogo na aura da vida,
a invencível chama da Criação
mais sua filosofia imortal.
Alguns instantes transpõe passos
que expandem no cosmos seus traços,
revolução de pensamentos oração
serena e a brasa amorosa da paixão.
Erva e vinho de vez em sempre
fazem a honra recepção e aconchego
da corte, deslumbre e encanto real.
Todos de boa índole no palácio
aonde todos são convidados,
lugar santo do santo
em nuvens de fumaça cristã,
ensejos que a alma reza
o espírito torna prazer.
Em outros esfumaçam pelo todo
carburando ébrio mais chapados
pelos tempos de colheita e louvor.
Tudo na vida é não parar,
nem coisa diferente de deixar-
se levar, de. Leva-lo ou –la,
ele, ninguém mais que o nosso
baseado herói e amigo de todas
as modas de comportamento estereotipado,
repetitivo ou seja de fase oral,
nasal, obsessivo-compulsivo, doentio.
Ela, a velha ninfa sapeca,
heroína de cristais e ácidos tóxica
das massas incessantes, incontrolável.
Ó bem que têm que se cuida,
e nunca cessa aos olhos do Pai
a lavoura das novidades. E as receitas
brotandoando cruzam antepassados
endobotânicos de espécies exóticas,
banquete mestre de terra
sabores psicodélicos, amargo e poderoso.
Na consecução psicossomática o doce
lisérgico papel em micropontos
nas guias de luz do Consolador,
promessas de evolução libertária
as eternas reuniões entorpecentes,
tomadas em testemunha enteogenia.