Uma amiga, tempos atrás, possuia uma dúvida cruel. Estava dividida entre um amante e o seu marido. Pediu-me opinião. Não tive dúvidas em dar-lhe a sugestão:
Dia sim e dia não
As pessoas, cada qual por sua vez,
nos afagos, carinhos, mostram o dote,
abrem caminhos, em sua insensatez,
ao prazer, com artimanhas e fricote...
Àquele da ternura, tanta delicadeza,
na certa, se desmancha em prazeres.
O outro, talvez, nas atitudes incerteza,
seja mais cumpridor de seus deveres.
Dúvida cruel, por demais persistente.
Mas, como a nós foi pedida sugestão,
não me nego. Não sou nada renitente.
Sem querer provocar nenhum ranço,
a lógica: deixe um dia para descanso,
e, alterna com os dois: dia sim, dia não!
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)
Dia sim e dia não
As pessoas, cada qual por sua vez,
nos afagos, carinhos, mostram o dote,
abrem caminhos, em sua insensatez,
ao prazer, com artimanhas e fricote...
Àquele da ternura, tanta delicadeza,
na certa, se desmancha em prazeres.
O outro, talvez, nas atitudes incerteza,
seja mais cumpridor de seus deveres.
Dúvida cruel, por demais persistente.
Mas, como a nós foi pedida sugestão,
não me nego. Não sou nada renitente.
Sem querer provocar nenhum ranço,
a lógica: deixe um dia para descanso,
e, alterna com os dois: dia sim, dia não!
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)