MORA... NA FILOSOFIA!

 

 

 

De Kafka, a Metamorfose,

Fez do homem um inseto.

Um ser estranho, abjeto,

De Gregor - a overdose!

 

Da vida, a contradição,

Abusa a mente gestante.

Do caixeiro-viajante

Que cumpria obrigação.

 

No livre pensar que ilustra,

Nietzsche já idealizava.

Enquanto profetizava:

-Assim falou Zaratustra!

 

Já li São Tomás de Aquino

Santo Agostinho e Platão

As teorias de Cristão

De Epicuro e Plotino.

 

Eu pensei - aqui estou,

Descartes teve a certeza.

Retornei à natureza

Com Jean-Jacques Rousseau

 

E logo a mente trabalha,

Liberando o pensamento.

Filosofa o sentimento

E carrega a cangalha.

 

O homem nu representa

O centro do próprio eu.

Despe tu’as vestes, Romeu,

É pesada a vestimenta!

 

Sonhar sem filosofia

É nuvem que dissipou...

Nem Freud interpretou

Os mestres da Academia!

 

 

 

Na abordagem filosófica, decidi brincar

com minhas duas filósofas, escritoras, poetas

e pensadoras inteligentes preferidas

Hull La Fuente e Zélia Freire,

Desculpem os possíveis equívocos,
que, de filósofa, nada tenho!

 

Beijos às duas.

 

(Milla)





Valeu, Zelinha!

Entre todos eles, prefiro você!

Beijos, Milla

 

Entre Florbela a Petrarca

Entre Rilke a Pessoa

Entre Drumond a Vinicius.

Fico com a Milla poeta

Que de poesia é mestra.

(Zelia Maria Freire)




 

 


O amigo Miguel

veio dar seu pitaco na filosofia.

 

Eu tenho na filosofia,

O arreio da cangalha,

Da correia que atrapalha,

A minha mente canalha.

 

(Miguel Jacó)

 

A mana Hull não podia faltar,

com sua sabedoria e talento.

 

A filósofa enrustida

que não quer se declarar

deu-nos aula divertida

Para ninguém duvidar.

 

Passeou na Grécia antiga

Na França bebeu bom vinho

Pra falar de suas amigas

Com talento e carinho.

 

(Hull de La Fuente)

 

Inté Boto, u Bunitim,

tá filozofanu...

 

Êssi negóço de filozofia

Quáis nadica eu intendo

Purcaus disso vévo sofrendo

Sêja nôite ou mermo de dia

Só tenho argumas aligria

Quando Milla Perêra tô lêndo!

 

(Pedrinho Goltara)