Filha da liberdade

Sou filha da liberdade

Sempre a quebrar o nariz

Descobri que a verdade

Sempre o é por um tris.

Sempre aparece a raiz

Do que vive a nos prender

Rebeldia por prazer

Corta o céu em bissetriz.

E eu, eterna aprendiz

No meio da tempestade

Nunca nego que feliz

Viva sem contrariedade

Mas ainda peço bis

Nessa doida realidade

Jamais me faço juiz

Nem ré, que tudo é vaidade!

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 03/02/2011
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