Indagando o vento...

Não quero a resposta

Cansam-me as versões

Há muitos verões

Minha alma exposta.

A crosta ferida

Castelo a ruir

Qual o bom devir

Da espera iludida?

Nos nós desta brida

Lamentos sutis.

Riscados de giz

Na parede morta...

Questões desta cisma

No oposto que exorta

Vago, mas conforta

Espanta o sofisma.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 31/01/2011
Código do texto: T2764325