BORBOLETAS DE JARDIM
 
Quando penso que tudo não existe,
que o que fere o âmago nada representa,
quando a dor que sinto ainda resiste,
e que o corpo coitado! Só lamenta!
Quando lembro o tempo que perdi,
lamentando pela dor do sofrimento,
ao invés de me levantar e seguir
deixando o que passou no esquecimento.
Quando tento esquecer que o mal insiste,
que vem e fere de forma tão sangrenta,
de maneira cruel sempre persiste,
desse jeito o coração não agüenta.
Ah! Se de alguma forma eu pudesse
ser como borboletas e voar sem fim,
porque as borboletas voam longe,
mais sempre retornam ao jardim.
 
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Cônsul Poetas del Mundo – Niterói – RJ 
Valdir Barreto Ramos
Enviado por Valdir Barreto Ramos em 26/01/2011
Reeditado em 27/01/2011
Código do texto: T2754349
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