DROGADOS

Sobre a terra vegetam

Sobre ela Como vermes

Rastejam

Escarnecem a vida

Faz dela uma preguiça

Andam abobados

Dos seus dias são cobaia dos

Vivem da sorte

São linhas de frete da morte

Acomodam – se embaixo

De pontes

Banham – se com água da fonte

O amargo cai em suas bocas

Como doce

Seus dias! É Como se nada fosse

São alvos do desprezo

Suas vidas sem valor – sem preço

Seu eu sou um deles?

- Não!!

Tenho consciência – os pés firmes

No chão

Se eles são culpados?

Não vos julgo dos seus atos!

Esforço – me para ser amado

Sou de mim condutor

Uma paixão do amor

Nem de tudo sou capaz

Mas procuro a paz

Vivo careta

Não quero fazer da minha vida

Uma marreta

Se eles querem viver como insetos

Nos seus dias a dias incertos

Que tenho eu com isso?

Sigo meus caminhos

Trato a minha vida com carinho,

E os drogados?

Não sei, mas vou bem! Obrigado.

MARQUINHOS POESIA
Enviado por MARQUINHOS POESIA em 26/01/2011
Reeditado em 26/01/2011
Código do texto: T2753868
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