resurjo-me
Ressurjo-me
Dos musgos cadavéricos de poetas mortos
Dos cérebros liquefeitos dos crânios esmagagos
Do sangue escarlate, que sugado pela terra alimentou os vermes
Da carne comiga por milhões de seres apócrifos e famintos
Balanço meu exqueleto e devolvo à terra esses seres amébicos
Meu coração ressurge, ao ver a lua
Bate tenue como de um feto indefeso aos seus primeiros movimentos na sua jornada para lápide.
Meu instinto procura a noite, a prata de lua é minha bússula
Lady, não me censure,
Trago as dores dos guerrieros mortos.
Devolva-me minha espada, meu elmo e meu escudo
Deixei-os com você ao me encontrar nos umbrais de Hades
Mas voltei...