Decídua

Que o tempo arrebente o escudo

Que o tempo tudo consuma

Que esse parir seja mudo

Como a fumaça que esfuma.

Que dilua tudo em sumo

Que esvaneça no nada

Que vago seja o resumo

Na tela branca turvada.

Que não dispute atenção

Como um nada permaneça

O mito que sobre então

Nada explique e mais se teça.

Fazendo jús ao dito que mineiro adora palavrão; literalmente, Ô ...

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 20/01/2011
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