Redundância
Olho pro céu da manhã
e vejo o azul mais azul do mundo.
Silencia o quarto com silêncio
que me pede calma.
Nuvens se dissipam frente a pergunta
que se forma.
A resposta se mostra interligada
de odes e afrescos modernistas,
meu mundo dando a pista
de como me achar
no devaneio interplanetário...
Rumores pedindo pistas e meios
de fugir da atual nóia delirante.
Fuga do curioso sistema
que com duras penas
soçobra vicissitudes.
Alude espaço que contém
muito som e cor e cheiro...
Amplidão que nomeia o vosso
desejo de desculpar-se e ser desculpado.
Instantes que ocupam
a psiquê pedindo brecha
para ir embora, deixando a mente
livre da loucura.
Revolver no peito
o retrato que os sonhos insistem em calcar amores e docilidades.