Prosas poéticas
 
Quem sabe, para recuperar  feitos,
(as quimeras que ficaram na saudade),
numa total isenção de preconceitos,
as palavras tenham a sua liberdade...
 
Assim, toda minha poesia é aberta;
(não pense que agirei com lucidez!).
Eu a quero, sim, livre e pouco certa,
mas, com esmero, com toda candidez...
 
Ao esquecimento, todos os deslizes...
Não importa. Palavras sendo serenas,
nunca podem deixar suas cicatrizes...
 
Que os versos sejam às centenas;
não se faça, com isto, novo contrato;
apenas não quero, qualquer maltrato...

Oswaldo Genofre


(Imagem Google)
Oswaldo Genofre
Enviado por Oswaldo Genofre em 12/01/2011
Código do texto: T2724754
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