Prosas poéticas
Quem sabe, para recuperar feitos,
(as quimeras que ficaram na saudade),
numa total isenção de preconceitos,
as palavras tenham a sua liberdade...
Assim, toda minha poesia é aberta;
(não pense que agirei com lucidez!).
Eu a quero, sim, livre e pouco certa,
mas, com esmero, com toda candidez...
Ao esquecimento, todos os deslizes...
Não importa. Palavras sendo serenas,
nunca podem deixar suas cicatrizes...
Que os versos sejam às centenas;
não se faça, com isto, novo contrato;
apenas não quero, qualquer maltrato...
Oswaldo Genofre
(Imagem Google)