Agora nada...
agora nada
a água rasa
a pena atada
à mente parva
o sonho escasso
em nó o laço
e o passo lento
o vento esparso
o grito rouco
ouvido mouco
e a perna bamba
a banda passa
o povo esparsa
o rio prossegue
a marcha finda
e a lua linda
alheia ao mote
à noite, ao norte
nua aparece
e parca prece
de nada fala
calada a sala
vazia a mala
lânguido olhar
estranho ao léu
nem céu, nem mar
em solo a voz
enceno à a vida
canção do após
vela exaurida
à finda espera
e insana lida...
perdidas ilusões
não voltam mais!