FÚRIA
A Fúria
Furacão
Fura
Meu peito
Fazendo ocas
Caçando morada
Ocupando espaço
Desembainhando
Punhal e espada.
Come justiça
Vomita loucura.
Depois dorme sossegada
Acalma-se
Até o próximo banquete
Não tem hora
Nem dia
De ir embora.
Constante despertar
Fura
Barracão
FURIOSA FÚRIA.
LLisbôa, Bcena, 13/02/2008.
POEMA 39 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA