FÚRIA

A Fúria

Furacão

Fura

Meu peito

Fazendo ocas

Caçando morada

Ocupando espaço

Desembainhando

Punhal e espada.

Come justiça

Vomita loucura.

Depois dorme sossegada

Acalma-se

Até o próximo banquete

Não tem hora

Nem dia

De ir embora.

Constante despertar

Fura

Barracão

FURIOSA FÚRIA.

LLisbôa, Bcena, 13/02/2008.

POEMA 39 - CADERNO: VOLTANDO PARA CASA

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 03/01/2011
Reeditado em 10/12/2012
Código do texto: T2707526
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