*Meu céu pintado de verde...

E assim, prossigo ao caminho

Repleto de folha branca

Redesenhando o infinito

Ou tão só a alma franca...

Tinteiro jamais estanca

O que flui sem contenção

Se com giz risco esta estampa

Com amor o coração

Em linha a linha o sabujo

Bem maroto pensamento

Sangra o rastro em solo, cujo

Pé se resvala, bem lento...

Caminho à linha do tempo

Com o olhar bem mais atento

Em possível, ledo engano...

Sem dor e nem sofrimento.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 03/01/2011
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