HIBERNADA

Oh; piedade, piedade.

Onde estás que ninguém a encontra.

Se esvaiu

Por entre as águas da podridão do ser...

Malvada donzela de nossos tempos

És você,

Realização a qualquer preço

Do que se pensa ser vida...

Oh; compaixão compungida

A ser ninfa nesses dias.

És bela,

Mas não é o fim nem o começo...

Está em estado intermediário,

Nunca avança;

Adormece esperando o acordar.

Vive hibernada na humanidade!

Oh; tristeza contida

Pelo realizar

Não conseguir;

Leva a bestialidades mil.

Realidade da vida perdida

De pessoas em volta em seu dia a dia.

Ignoram que a piedade

É o real elo de união da sociedade!

Ah; realidade que aflora

Nos corações entristecidos;

Procuram afogar os sentimentos

Nas águas podres de um mundo ufano...

Bom é saber, que pessoas se purificam.

Deixam de beber da água podre

Para beber da água da vida...

Voltando a existir, como essência viva.

(PEREZ SEREZEIRO)

José R.P.Monteiro – SCSul – SP serezeiro@hotmail.com serezeiro@yahoo.com.br

Perez Serezeiro
Enviado por Perez Serezeiro em 27/12/2010
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