= Lágrimas e sorrisos =

Não me defino...

Sou o sumo

Fujo, assumo.

Fraquesa, estilhaço de vidro.

Do sopro sussurrante

destroços...

Muro divisor.

Aguas, ainda que turvas

escorrem

correm

ladeira decente da vida.

Talvez, sonho e realismo.

Espaço inconciente

labirinto ou nada.

Em lama não nascido

na cama

no mojo descente

da mulher parideira.

Ninhos desconstruidos.

Do nada

casa barreada.

Da esperança

telhas molhadas gotejam soluços.

Castelo apreciado

criticado.

Visitantes, se atrevem

admiram

comovem.

Da corte o bobo

risadas arracam

em geral-mistura

Eu, lágrimas e sorrisos.

Tonho Tavares

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 25/12/2010
Reeditado em 25/12/2010
Código do texto: T2690802